domingo, 24 de maio de 2015

Coleção de livros do ELMER


Autor e ilustrador: David McKee
Tradução: Mônica Stahel
Editora: WMF Martins Fontes
 
 
Essa é uma coleção encantadora e divertida, as crianças adoram.
 
Elmer é um elefante xadrez muito simpático e alegre, no primeiro livro, ele se sente diferente dos demais elefantes e tem uma ideia para resolver essa questão, o que será que Elmer inventa?
 
As histórias são cheias de aventuras e humor. Elmer engana os caçadores, salva o primo Wilbur, faz amizade com um monstro, ajuda uma borboleta e resolve os problemas entre os animais, sempre colaborando com sua manada.
 
Em uma parceria com a livraria Era uma vez, os alunos do integral, no qual coordeno, foram convidados a participar de uma contação de história com a Fabiana Pando. Também fizemos uma parceria para colaborar com a decoração da vitrine da livraria, tornando-a mais atraente ao público de leitores.
 






 
 
 


sábado, 16 de maio de 2015

ECO ARTE: UMA PROPOSTA COM A NATUREZA

*Trecho do meu registro do  curso Eco-arte  em 2013 pela OMEP http://www.escolapequenitos.com.br/vid/26-anna-marie-holm-eco-arte.html .




A ideia é brincar com a arte! Mas...
O que é brincar?
O que é arte?
O que é pesquisa?
O que é trabalho?
...não dá para separar cada um. A ideia é da arte como brincadeira, pesquisa, desenvolvimento sensorial e trabalho.
Considere uma nova maneira de se trabalhar com a arte. Sair da mesa e da cadeira e fazer arte fora da sala: corpo livre em movimento gera mais criatividade.
Não é o que queremos que as crianças façam, é o que elas fazem. É na aparente bagunça que encontramos a arte, não precisamos limpar tudo, perfeitamente, quando as crianças terminam.
Leve o ateliê com você, ele não precisa ser um espaço físico, por exemplo, coloque todos os materiais em um carrinho de feira. Leve uma pequena ideia e arrume um lugar cheio de possibilidades para que as crianças tenham o que questionar.
Considere a arte como algo descomplicado, simples, sem excesso de controle e planejamento. O simples, muitas vezes, para o adulto é algo problemático.

Nós podemos encontrar perguntas na prática a partir da observação, da interação e da criação de espaços e propostas diferenciadas,

O mais importante é preparar um espaço que seja rico nas suas possibilidades. Mudar o espaço de lugar da arte, não ficar apenas na sala e no ateliê. Use o ambiente externo, use os materiais da natureza como ferramentas para arte.

Usar a linguagem artística, fazer pesquisa, experimentar. Chegar na essência da arte, pensando nas questões da arte, não nas propostas planejadas e prontas. Experimente com as crianças.


Que materiais usar? Como usar? Procurar materiais artísticos é um processo artístico. Há tantos materiais no mundo. Crie a partir do que você tem e as crianças criam o processo.

Dê oportunidades às crianças: o adulto com a ideia inicial, as crianças improvisam e criam o que desejam.

O educador precisa sair da sua ideia fechada, ir além, sair da sua zona de conforto, estudar, reaprender, fazer arte. Não se fixe em uma ideia, se abra para diálogos com a arte contemporânea.

Deixe a proposta acontecer no tempo das crianças, não interrompa a produção. O educador reclama "Não, não, ainda não começou!", quando a atividade começa?

Não separe o processo artístico do brincar, as crianças não separam, mas os adultos sempre querem separar cada coisa na sua "caixinha".

O que a criança pequena faz, pode não fazer sentido para você, mas é o processo dela, é pesquisa, é brincadeira.

Os ateliês com crianças são assim: todos os dias há uma ideia inicial, que se transforma a partir da interação dos pequenos com os materiais e os spaços.

E não se esqueça: registre tudo, faça um diário, uma coletânea de suas experiências.

Quer saber mais? Dias 29 e 30 de maio, acontece em São Paulo, um curso com a artista e o lançamento de um livro em português.

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